
Não são simplesmente raios e aquele barulho ensurdecedor, as trovoadas.
Uma trovoada consiste num conjunto de fenómenos intensos associados a raios, relâmpagos, rajadas de vento, inundações, granizo e até tornados.
Para uma trovoada se formar é necessário que exista elevação de ar húmido numa atmosfera instável. A atmosfera fica instável quando as condições são tais que uma bolha de ar quente em ascensão pode continuar a subir porque continua mais quente do que o ar ambiente. Do mesmo modo, o ar mais frio tende a descer e a afundar-se enquanto se mantiver mais frio do que o ar na sua vizinhança.) Se elevação de ar é suficientemente forte, o ar arrefece até temperaturas abaixo do ponto de orvalho e condensa, libertando calor latente que promove a elevação do ar e «alimenta» a trovoada. Formam-se cumulonimbus isolados com grande desenvolvimento vertical alimentado pelas correntes ascendentes de ar.
As trovoadas podem-se formar no interior das massas de ar (a partir da elevação do ar por convecção - comum em terra nas tarde de Verão - quando o aquecimento da superfície atinge o seu pico - e sobre o mar nas madrugadas de inverno, quando as águas estão relativamente quentes); por efeito orográfico - (a barlavento das grandes montanhas) ou estar associadas a frentes - sendo mais intensas no caso das frentes frias.
As trovoadas mais fortes são geradas quando ar quente e húmido sobe rapidamente

, com velocidades que podem chegar aos 160 km por hora, até altitudes mais elevadas e mais frias. Em cada momento há na ordem de 2000 trovoadas em progresso sobre a superfície da Terra. Os relâmpagos surgem quando as partículas de gelo ou neve de uma nuvem começam a cair de grande altitude em direcção à superfície e correspondem à libertação de energia devida à diferença de carga entre as partículas.
Existem trovoadas de sentimentos, onde na nossa Alma desobracham uma variedade múltipla de sensações e manifestações de energia.
Sentimo-nos péssimas, nestas alturas e com vontade de desaparecer no vento e reaparecer noutro lado do Mundo, Mundo esse que gostaríamos que fosse o q.b. de colorido, com o q.b. de alegrias.

As energias vêm á baila, as questões interiores são todas colocadas de uma só vez e o nosso cérebro deixa de funcionar racionalmente.
E agora? O que vamos fazer? Despimos o fato e deixamos ficar nuas por dentro? Ou lutamos por voar melhor?...
Pense sempre em desistir, mas ganho forças e recomeço, porque, depois da tempestade, vem sempre a Bonança, seja ela qual for, que nos deixa voar nestes caminhos de vida.