segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ferida

Abris-te um rasgão, no meu peito, tipo ferida aberta que não fecha.
Diferente de todas as ditas “normais”, porque não tem côr, não tem cheiro! O sangue não está presente, mas não para de sangrar.


Sinto meu coração dormente e a minha Alma quieta para não alastrar mais.
Não tenho palavras que expressem o monte de sentimentos que me vão na Alma, pois o choro fica preso na garganta e a minha voz torna-se num som de tristeza.



Neste momento, não se cura com medicamentos, nem com ervinhas naturais, nem com mesinhas, nem rezas... Nada!



Tive de colocar a armadura de ferro, a veste já enferrujada, para não me verem assim, já que o golpe profundo é teimoso de cicatrizar.



Não é nada, mas é tudo! E quando penso que finalmente voltei a página de um livro, o livro fecha-se e retorno exactamente ao mesmo capítulo, à mesma página, à mesma linha e palavra.
Se for assim, prefiro não ler mais livros de Amor e deixar-me ficar sossegada, sem me embalar no baloiço da Vida e perder as minhas Asas para Voar...
Estou assim...

2 comentários:

Unknown disse...

E eu não gosto de te sentir assim!!!

Um beijoooo apertadoooo!!!

Anónimo disse...

Mas, quem te pôs assim?
Inacreditável... Pensava que vivesses com pessoas mais amáveis e gentis!
Peço para não te magoarem mais! Basta! Acho que já tens a tua parte.
Voa bem alto e nunca te arrependas de voar nos teus limites.